sábado, 16 de janeiro de 2010

Pesquisadores receberão bolsas para formar professores no campo

O Ministério da Educação (MEC) vai conceder bolsas de estudos para que pesquisadores de universidades públicas desenvolvam atividades de coordenação, supervisão e formação de professores do programa Projovem Campo - Saberes da Terra.

As bolsas variam de R$ 900 a R$ 1.200 por mês. O Projovem Campo é um programa de formação de agricultores com idade de 18 a 29 anos alfabetizados, mas que não tenham concluído o ensino fundamental. O curso tem duração de dois anos e é desenvolvido pelo MEC em parceria com instituições públicas de ensino superior e com as secretarias estaduais de educação.
De acordo com a Resolução 68/2009, para exercer a atividade de coordenação, o pesquisador indicado pela universidade precisar ter, no mínimo, experiência de três anos de magistério superior e em educação do campo, além de título de mestre ou doutor. Entre suas tarefas estão coordenar e desenvolver projetos de formação continuada em educação do campo integrados ao Saberes da Terra, monitorar e avaliar os professores cursistas. A bolsa é de R$ 1.200 por mês.
O supervisor precisa ter graduação, experiência de um ano em magistério e com educação de jovens e adultos e do campo. Entre as atividades do supervisor estão adequar os materiais de apoio pedagógico à realidade onde é realizada a formação e coordenar a qualificação dos professores cursistas. A bolsa mensal é de R$ 900.
Caberá ao formador planejar e executar as tarefas de avaliação, apoio, orientação e acompanhamento das turmas de professores. Cada formador será responsável por duas turmas de 50 a 60 cursistas. É exigido que o formador tenha graduação e um ano de experiência no magistério, na educação de jovens e adultos e do campo. A bolsa mensal é de R$ 900. O valor das bolsas será depositado em conta-benefício específica.
Professor e aluno
O curso de formação continuada de professores que trabalham no Projovem Campo tem duração de dois anos, mesmo tempo das atividades dos alunos. A formação que certifica o jovem combina conteúdos pedagógicas e experiência profissional em agricultura familiar.
São 2.400 horas de estudos, sendo 1.800 horas de atividade em sala de aula (tempo-escola) e 600 horas de pesquisa e experimentação na propriedade do aluno (tempo-comunidade).
As aulas serão ministradas por três educadores das redes públicas estaduais, um de cada área do conhecimento do ensino fundamental, e um educador da área de ciências agrárias. O Projovem Campo - Saberes da Terra está nas 27 unidades da Federação. Em 2009, o programa ofereceu 24 mil vagas.

Assessoria de Comunicação do MEC.

Fonte: Boletim NEAD. 04 a 17 de Janeiro de 2010 nº 470 - http://www.nead.org.br/boletim/boletim.php?boletim=470&noticia=2199

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