domingo, 8 de janeiro de 2012

ONU define o ano de 2012 como sendo o Ano Internacional das Cooperativas e o Ano Internacional da Energia Sustentável para todos


ANO 2012

A Assembléia Geral das Nações Unidas determinou sendo 2012 o Ano Internacional das Cooperativas e o Ano Internacional da Energia Sustentável para todos. Além disso 2012 será o ano da Rio + 20, que tratará dos comprometimentos acordados na Eco 92.


Ano Internacional das Cooperativas

“As cooperativas são um exemplo para a comunidade internacional de que é possível perseguir tanto a viabilidade econômica quanto a responsabilidade social”
Ban Ki-moon, Secretário-Geral das Nações Unidas.

A Assembléia Geral das Nações Unidas declarou 2012 o Ano Internacional das Cooperativas, destacando a contribuição destes atores para o desenvolvimento sócio-econômico, em particular o reconhecimento ao seu impacto na redução da pobreza, geração de empregos e integração social e a realização dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).

A resolução da Assembléia Geral das Nações Unidas encoraja todos os Estados-membros, as Nações Unidas e os demais colaboradores relevantes a tomarem a frente do AIC para promover as cooperativas e criar consciência de sua contribuição para o desenvolvimento social e econômico e promover a formação e crescimento de cooperativas.

Objetivos 

Aumentar a consciência do público sobre as cooperativas e suas contribuições ao desenvolvimento sócio-econômico e a realização dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).
Promover a formação e crescimento de cooperativas encorajando os governos a estabelecerem políticas, leis e regulamentações que conduzem à formação, crescimento e estabilidade das cooperativas.


Cenário

As Nações Unidas reconhecem a definição de cooperativa como elaborada pelo corpo representativo de cooperativas, a Aliança Internacional de Cooperativa (AIC). Uma cooperativa é definida como: Uma associação autônoma de pessoas unidas voluntariamente para encontrar suas necessidades e aspirações econômicas, sociais e culturais comuns, através de uma propriedade comum e iniciativa democraticamente controlada.

Dirigindo-se aos objetivos comuns de seus membros, as cooperativas também auxiliam na redução da pobreza, criação de empregos e refortalecimento da segurança da mulher e da comida, entre outros. As cooperativas oferecem um modelo de negócio que contribui no desenvolvimento sócio-econômico.

Participe de nosso blog para contribuir nas discussões acerca do tema cooperativas e para saber das novidades sobre as comemorações do próximo ano.

Ano Internacional da Energia Sustentável para todos.

No 29º. Encontro do Segundo Comitê da Assembléia-Geral das Nações Unidas, em novembro de 2010, o representante do Yemen, em nome dos Estados-membros das Nações Unidas que são membros do grupo G-77 e a China introduziram um projeto de resolução intitulado “International Year for Sustainable Energy for All” (Ano Internacional da Energia Sustentável para todos).

A Assembléia Geral, reiterando os princípios da Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, como também da agenda 21, retomou as recomendações e conclusões contidas no Plano de Implementação da Cúpula Mundial de Desenvolvimento Sustentável ‘Johannesburg Plan of Implementation’ (Plano de implementação de Johannesburg) com relação à energia para o desenvolvimento sustentável.

Alarmados pelo fato de mais de três bilhões de pessoas nos países em desenvolvimento dependerem da biomassa tradicional e do carvão para cozinhar e para aquecimento, e que um bilhão e meio estão sem eletricidade, mesmo quando esses serviços estão disponíveis.

O acesso a serviços modernos de energia a preços acessíveis, em países em desenvolvimento é fundamental para a realização das metas de Desenvolvimento do Milênio e do Desenvolvimento Sustentável, o qual poderia reduzir a pobreza e melhorar as condições e a qualidade de vida para a maioria da população mundial.

O ano enfatiza também a indissolúvel ligação entre energia e desenvolvimento sustentável e a relevância da energia moderna, limpa e mais eficiente na erradicação da pobreza. O acesso às opções de tecnologia de energia limpa deve levar em consideração a diversidade das situações, de políticas nacionais e de necessidades específicas de países em vias de desenvolvimento.

O Ano Internacional da Energia Sustentável para todos visa incentivar todos os Estados-membros, do sistema das Nações Unidas e todos outros atores para tomar vantagens do ano para aumentar a consciência da importância de abordar as questões de energia, incluindo serviços modernos de energia para todos, acesso à disponibilidade e eficiência energética, a sustentabilidade e uso das fontes de energia para a realização das metas do Desenvolvimento do Milênio, do Desenvolvimento Sustentável e para promover tal ação em nível local, nacional, regional e internacional.

Participe de nosso blog para conferir as discussões sobre o tema e visite nosso site para acompanhar as notícias sobre os eventos do próximo ano.


Revista Sustentabilidade em Debate Lança seu Quarto Número

Capa da revista


Sustentabilidade em Debate Lança seu Quarto Número

Chegamos ao quarto número de Sustentabilidade em Debate. Após dois anos de trabalho contínuo, percebemos que estamos muito próximos de atingir a velocidade de cruzeiro de um periódico científico ainda jovem. Tem havido um bom número de acessos à Sustentabilidade em Debate em outros países, confirmando o potencial internacional do periódico. A partir das submissões, vemos que os textos a nós enviados têm sido produzidos e têm atingido uma boa variedade de pesquisadores no meio acadêmico, suscitando o diálogo entre os hemisférios Norte e Sul, facilitando a troca de experiências entre o Brasil e os demais países das Américas, África, Ásia e Europa. Cresceu ainda o alcance de nossa indexação. Estamos indexados em: Directory of Open Access Journals (DOAJ), EBSCO Publishing, Latindex, Journal Storage (JSTOR), IBCT, WZB, Pluridoc, World-Cat, E-Resources, Services True Serials, e Ulrichs Web. Veja nesse número: Dossiê: Climate and Land Use Change. Artigos: Educação ambiental. Governança e Hidrelétricas, Agricultura Familiar, Políticas Públicas e Meio Ambiente. Debate com Ignacy Sachs. Leitura Recomendada de Hassan Zaoual (1950-2011), Resenhas de livros Joan-Martinez-Alier, Peter Bartelmus.


The fourth issue of Sustainability Debate

As we reach this fourth issue of Sustainability in Debate, we feel that we are close to attaining the cruising speed demanded by a young scientific journal. We are receiving a constant flow of submissions, from Brazil and abroad. Our journal has been constantly accessed by non-Brazilian readers, confirming its potential for reaching its international potential. Based on submissions, we can see that the texts sent to us have been produced by and are read by a large variety of academic researchers, enabling a dialogue between Southern and Northern hemispheres and exchanges among Brazil and many other countries in the Americas, Africa, Asia and Europe. Also, the breadth of our indexation has expanded substantially. We are now indexed in Directory of Open Access Journals (DOAJ), EBSCO Publishing, Latindex, Journal Storage (JSTOR), IBCT, WZB, Pluridoc, World-Cat, E-Resources, Services True Serials, and Ulrichs Web. In this issue: Dossier: Climate and Land Use Change. Articles: Environmental Education,Governance and Hydroelectricity, Family Farming, Brazilian Environmental Policy. Debate: Rio+20 with Ignacy Sachs. Recommended Reading: Hassan Zaoual (1950-2011). Book Reviews: Joan Martinez-Alier and Peter Bartelmus .



Sustentabilidade em Debate
Sustainability in Debate


CONSELHO EDITORIAL/EDITORIAL BOARD
José Augusto Drummond
Marcel Bursztyn
Editores Responsáveis
Editors

Membros
Alan Cavalcanti Cunha - Universidade Federal do Amapá
Arum Agrawal - University of Michigan
Anthony Hall - London School of Economics
Asher Kiperstok - Universidade Federal da Bahia
Bertha Becker - Universidade Federal do Rio de Janeiro
Boaventura de Sousa Santos - Universidade de Coimbra
Carolina Joana da Silva - Universidade do Estado do Mato Grosso
Francisco Ferreira Cardoso - Universidade do Estado de São Paulo
Gabriele Bammer - The Australian National University
Hassan Zaoual - Université du Littoral, Côte d’Opale (Falecido)
Hervé Thery - Universidade de São Paulo
Ignacy Sachs - L’École des Hautes Études en Sciences Sociales
Jalcione Almeida - Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Jean-François Tourrand - La Recherche Agronomique pour le Développement
Joan Martinez-Allier - Universitat Autonoma de Barcelona
Laura Maria Goulart Duarte - Universidade de Brasília - UnB
Leila da Costa Ferreira - Universidade Estadual de Campinas
Lúcia da Costa Ferreira - Universidade Estadual de Campinas
Marilene Corrêa da Silva Freitas -Universidade Federal da Amazonas
Mário Monzoni - Fundação Getúlio Vargas
Martin Coy - Universität Innsbruck
Merilee Grindle - Harvard University
Michael Burns - Council for Scientific and Industrial Research (CSIR)
Michele M. Betsill - Colorado State University
Neli Aparecida de Mello Théry - Universidade de São Paulo
Othon Henry Leonardos - Universidade de Brasília
Roberto Bartholo Jr. - Universidade Federal do Rio de Janeiro
Suely Salgueiro Chacon - Universidade Federal do Ceará
Umberto Maturana - Universidad de Chile
Vandana Shiva - Research Foundation for Science, Technology and Natural Resource Policy

Maria Beatriz Maury
Editora Executiva
Executive Editor

sábado, 7 de janeiro de 2012

Aberta a chamada de Trabalhos para VI ENAPEGS

Escrito por Ives Romero Tavares do Nascimento
Qui, 29 de Dezembro de 2011 00:00 



Está aberto o período de submissão de trabalhos para a sexta edição do Encontro Nacional de Pesquisadores em Gestão Social - ENAPEGS, que em 2012 ocorrerá na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP, entre os dias 21 e 23 de maio. O prazo para a submissão de trabalhos (artigo completo, iniciação científica/TCC e relatos de práticas) se encerra no dia 26 de fevereiro de 2012.

A página do evento é http://www.pucsp.br/enapegs/
Mais informações através do e-mail enapegs2012@pucsp.br.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Inclusão de cidades no Semiárido


MUNICÍPIOS DO CEARÁ

Ampliação do semiárido será avaliada pelo Governo Federal

04.01.2012



Clique para Ampliar
BRUNO GOMES
Técnicos da Funceme e da SDA apresentaram ao senador José Pimentel, na manhã de ontem, estudo que sugere aumentar o número de cidades cearenses no semiárido brasileiro
A inclusão de cidades no semiárido pode resultar em benefícios ligados ao crédito e a investimento à produção agrícola
Fortaleza. O Ministério da Integração, a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) e a Secretaria de Desenvolvimento Agrário (SDA) poderão se reunir, ainda neste mês, para discutir novos critérios de delimitação do semiárido cearense. Após assistir, ontem, à apresentação do estudo da Funceme que amplia de 150 para 181 os Municípios que integram o semiárido do Estado, o senador José Pimentel, líder do governo no Congresso, afirmou que irá, na próxima semana, procurar a Pasta e agendar um encontro no qual a proposta seja apresentada ao Governo Federal, o qual poderá, através de decreto, instituir a alteração.

Conforme o senador, a ampliação da área tida como semiárida representa uma forma de "corrigir uma distorção e uma injustiça" às cidades que, conforme a Funceme, devem ser inseridas nesse tipo de ambiente. Para Pimentel, a maior consequência para as cidades que não integram o semiárido é a deficiência de investimentos, em comparação com outros Municípios, o que resulta em uma série de "prejuízos" aos agricultores.

"O primeiro (prejuízo) é no crédito agrícola. Eles (produtores) pagam uma taxa de juros maior, têm um bônus de adimplência, quando pagam suas obrigações, desvantajoso e, principalmente, (são prejudicados) na renegociação das dívidas agrícolas. Eles não têm o mesmo incentivo que têm os outros setores", salienta.

Outra vantagem para os produtores, complementa, seria uma maior atuação de programas voltados para o combate à seca, como o "Água para Todos". "Você tem um conjunto de incentivos que envolvem o perímetro irrigado, o sistema de abastecimento de água, a cisterna caseira", exemplifica.

O senador destacou ainda que os incentivos fiscais dados a indústrias que se instalam em áreas do semiárido são maiores, o que tende a levar empresas a preferir determinadas áreas, ao mesmo tempo em que outras cidades são prejudicadas.

Apesar de a ampliação da área tida como semiárida implicar em uma ampliação de programas sociais, Pimentel afirmou que, ao menos quanto ao crédito agrícola, a mudança não resultaria em mais gastos para a União, já que os recursos ligados ao crédito estão previstos no Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), o que faz com que os recursos já estejam garantidos pela Constituição.

O parlamentar disse ainda que o fato de a alteração não precisar de aprovação do Congresso, podendo o Governo Federal institui-las através de decreto, "agiliza" a decisão, a qual pode ser tomada ainda no primeiro semestre desta ano.

Enquanto a administração estadual tenta se articular para garantir a alteração da delimitação do semiárido, os Municípios compartilham expectativas. Apesar de se encontrar em faixa litorânea, Jijoca de Jericoacoara enfrenta problemas em terras semiáridas. Por isso, a possível mudança foi bem recebida pela Prefeitura. O coordenador de Programas Ambientais do Município, José Agnaldo de Menezes, aposta em melhorias para cidade com a inclusão ao semiárido.

Mais recursos
Outro Município da Zona Norte que tem estudos para ingressar no semiárido é Morrinhos. A Prefeitura já trabalha com essa possibilidade para poder dar mais recursos aos mais de 20 mil moradores. Morrinhos está em 145º no Índice de Desenvolvimento Municipal (IDM) entre as 184 cidades cearenses. O prefeito Jerônimo Brandão espera que a informação de concretize para tentar desenvolver Morrinhos.

Dos Municípios da região jaguaribana, somente Fortim não está incluido hoje no semiárido. Dessa forma, aumentariam as possibilidades de mais recursos financeiros, visto existirem políticas públicas voltadas para esse tipo de ambiente.

Embora não tenha conhecido o estudo da Funceme, o geógrafo Jeovah Meireles, da UFC, acredita que possa haver relação com as medições de chuvas, com reduções nos últimos 20 anos. Ou seja, chove menos que há duas décadas. As médias pluviométricas têm diminuído não só no Ceará, mas em todo o Nordeste, conforme já tem preconizado a Conferência Internacional do Clima.

Acréscimo
31 cidades podem ser incluídas no semiárido cearense, de acordo com estudo realizado pela Funceme e pelo Banco do Nordeste (BNB)

JOÃO MOURA/ LAURIBERTO BRAGA/ MELQUÍADES JÚNIORREPÓRTERES


http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1089663

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Ipea lança biblioteca eletrônica durante a CODE

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) lançou, durante a 2ª Conferência do Desenvolvimento (Code) uma página exclusiva para publicações digitais. Para acessar os livros online ou baixar os arquivos para tablet, acesse: www.ipea.gov.br/digital.

Por enquanto estão disponíveis onze títulos, em duas versões: em E-book e E-pub. Mas a intenção do Ipea é evoluir a conversão para que cada novo título lançado pelo Instituto seja disponibilizado também em E-book e E-pub.
No formato E-book, o livro pode ser lido imediatamente, pois é a versão online. Já no formato E-pub, o conteúdo pode ser baixado, para depois ser aberto em qualquer tablet, sem a necessidade de conexão com a internet.