segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Nosso Blog é notícia!

Semi-Árido na Rede

A professora Suely Salgueiro Chacon criou o blog Semi-Árido. Um dos focos está nas atividades do Centro de Pesquisa e Pós-graduação do Semi-Árido (CPPS), da Universidade Federal do Ceará no Cariri (UFC-Cariri), sob sua coordenação. Também será focado o Observatório do Desenvolvimento Regional Sustentável do Semi-Árido, coordenado pelo Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília (CDS-UnB), Banco do Nordeste (BNB) e UFC-Cariri.

Jornal Diário do Nordeste - Caderno Negócios - Coluna Mercado Verde
Fortaleza, 14-01-2009
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=606176

Biblioteca Digital

08-Jan-2009

O Instituto Camões acaba de lançar a Biblioteca Digital Camões, com cerca de 1200 títulos para consulta gratuita.Inicia-se igualmente a publicação de conteúdos em formatos para leitura em dispositivos móveis, sendo possível, desde já, descarregar Os Lusíadas para leitura em telemóvel/celular.

http://cvc.instituto-camoes.pt/conhecer/biblioteca-digital-camoes.html

http://cvc.instituto-camoes.pt/conhecer/biblioteca-digital-camoes/cat_view/132-dispositivos-moveis.html

Mangabeira Unger e o Nordeste - artigo de Roberto Malvezzi

Amigos, li esse artigo e achei que devia postá-lo para compartilhar com vocês. Fiquei muito preocupada com o que Roberto escreveu. Acho que serve de lembrete: não podemos descuidar. É hora de ficarmos atentos às intenções de algumas figuras do Governo. Temos que acompanharmos de perto a definição de políticas públicas para nossa região. Caso contrário continuaremos a ver a repetição de diagnósticos "alienigenas", que tratam a região e seu povo como um conjunto inerte, incapaz de se auto-gerir.
[EcoDebate] Mangabeira Unger veio discutir uma estratégia de desenvolvimento para o Nordeste, particularmente o vale do São Francisco. Carioca, neto de Otávio Mangabeira, mestre dos caciques políticos baianos, fala com sotaque americano porque seu pai era alemão naturalizado americano. Professor de Harvard, inclusive de Barak Obama, é intelectual famoso no mundo inteiro.
Mangabeira, primeiro, quis ouvir, inclusive os movimentos sociais. Eu fui uma das dez pessoas que pode falar no auditório repleto do Centro de Cultura João Gilberto, Juazeiro, Bahia. Depois ele falou por quase uma hora.
Acho fundamental saber o que o ministro pensa da região e o que pensamos do pensamento do Ministro.
1. É louvável a proposta de uma concepção estratégica de desenvolvimento para o vale do São Francisco, para o Nordeste e, sobretudo, para o Brasil. Há mais de vinte anos a sociedade civil organizada do Nordeste sente a necessidade de que haja uma visão holística da realidade Nordestina, particularmente do semi-árido. Pensamos o vale do São Francisco nesse contexto. Portanto, concordamos.
2. Primeiro Mangabeira ouviu. Falaram empresários, representantes de bancos, políticos, universidade, religiosos, sindicalistas e nós pelos movimentos sociais. Ouviu que a região tem potencial agrícola de sequeiro e irrigado; imenso potencial energético eólico e solar; um povo com sua cultura; uma região com os piores índices de IDH do planeta. Mas ouviu que há projetos em implementação, tecnologias sociais apropriadas em andamento, o projeto 1 milhão de cisternas, o projeto “Uma Terra e duas Águas”, das riquezas gerada pela irrigação. Ouviu críticas à concentração da terra, água, riqueza e prevalência dos grandes grupos sobre a população originária da região.
3. Mangabeira ouviu e propôs sua estratégia em cinco vertentes: agricultura, indústria, educação, mineração e grandes projetos. Citou a agricultura de irrigação e sequeiro, a indústria de pequeno e médio porte, a educação focada no ensino médio - particularmente técnico - e grandes projetos, como a integração da malha ferroviária nordestina ao resto do país. Afirmou que o Nordeste não deve “querer ser S. Paulo”, que aqui “está a vanguarda de um novo Brasil”, “da reinvenção de um novo modelo desenvolvimento brasileiro”. Afirmou ainda que o Nordeste passa por uma mudança nas suas lideranças políticas, porém, que “há um vazio intelectual no Nordeste desde Celso Furtado”.
4. Chamou a atenção o fato do Ministro não se referir à fragilidade ambiental do semi-árido ou do São Francisco. Como uma espécie de resposta às nossas observações, disse que o “Cerrado era considerado inviável e hoje é o celeiro do Brasil”. Para ele, parece que a técnica e a ciência são fetiches que resolvem todos os problemas da humanidade, inclusive os criados pela própria técnica e ciência. Não tocou na perspectiva grave do aquecimento global e suas conseqüências para o semi-árido, particularmente a diminuição no regime das chuvas, intensificação da evaporação da água e desertificação. Como pensar estrategicamente a região sem levar em consideração os cenários graves que a mudança climática traz para o semi-árido?
5. O Ministro também não considerou o pensamento e a práxis coletiva da sociedade civil que tem sim uma visão estratégica para o semi-árido, senão completa, ao menos para o meio rural, o que chamamos de “convivência com o semi-árido”. Talvez o que ele chame de “vazio intelectual” seja a ausência de personalidades à altura de Celso Furtado, mas hoje há um pensamento e uma práxis coletivas que operacionaliza o que o Estado brasileiro nunca operacionalizou para as populações mais carentes. O fato de não haver mais saques, frentes de emergência e êxodo intenso do Nordeste para outras regiões, muito se deve ao que a sociedade civil desenvolveu nas últimas décadas, muitas vezes com colaboração e participação do governo.
6. Há ainda as propostas polêmicas, como focar o ensino médio e técnico, não o ensino fundamental. Estranho pensar o ensino médio sem a pedra do ensino fundamental, mas foi o que ele disse. Para nós, além disso, não existe educação se ela não for contextualizada. Nossas crianças precisam aprender o que é o semi-árido na própria sala de aula. Do contrário, também vão alimentar o preconceito contra si e contra a região na qual nascem e vivem.
7. A questão mais grave, entretanto, foi quando o Ministro afirmou publicamente – já afirmara antes para a mídia - que “a miséria imobiliza, desmotiva, portanto, o carro-chefe do desenvolvimento do Nordeste não pode ser os pobres, mas os batalhadores do povo, aqueles que têm dois ou três empregos, que vão à luta. Esses arrastarão os demais atrás de si. Portanto, não partir nem dos mais pobres, nem dos mais ricos, mas desses que vão à luta”.
Dessa forma, Mangabeira cria dois impasses fundamentais em relação à região. O primeiro é em relação aos intelectuais, como se aqui houvesse mesmo um deserto de idéias. O segundo com os pobres do Nordeste. Francamente, deu arrepios ouvir o Ministro se pronunciar dessa forma. Será que ele desconhece a nova concepção semi-árido e Nordeste construída nos últimos vinte ou trinta anos? Será que ele acha mesmo que os pobres do Nordeste são imobilizados? Será quem em pleno século XXI o Ministro Mangabeira vai recriar a figura agora nordestina do “Jeca Tatu”, criação de Monteiro Lobato sobre os caipiras do sul e sudeste, mito do qual mais tarde viria a se arrepender profundamente? Não é possível que o Ministro queira pensar o desenvolvimento estratégico do Nordeste a partir de um preconceito tão primitivo. Certamente ele não desconhece o que está acontecendo no Nordeste, conhece a história do Nordeste com suas infinitas rebeliões, conhece a força, a arte e a beleza do povo nordestino, inclusive os mais pobres. A primeira atitude de quem quiser mudar o Nordeste é mudar a si mesmo, despindo-se de toda idéia preconcebida. O Ministro precisa dessa conversão.
Ainda mais, esse sujeito social de vanguarda (sic!) “dos dois ou três empregos” parece fruto da imaginação. Será que ele fala desses migrantes, que trabalham na sua própria roça, depois mergulham em todos os canaviais do Brasil, tantas vezes no trabalho escravo, para ganhar seu pão? Impossível criar laços de vanguarda em pessoas tão dispersas, tão preocupadas com a sobrevivência de cada dia. Mas pode-se contar também com eles. A mudança do Nordeste não acontecerá sem seu povo, esse real, o sertanejo, esmagadora maioria submetida aos piores índices de desenvolvimento de todo o planeta. Sem nenhuma imodéstia, os governantes brasileiros e a intelectualidade das universidades têm muito a aprender com a sociedade civil articulada no Nordeste nos últimos vinte anos.
8. Enfim, à primeira vista, embora seja interessante que o governo brasileiro pense um desenvolvimento estratégico para o Nordeste e o Brasil, “onde a dimensão social esteja integrada ao núcleo do desenvolvimento econômico, não como apêndice” (palavras do Ministro) é preciso perguntar de qual estratégia estamos falando e a quem ela servirá. Não adianta o Ministro afirmar que o “Nordeste é a vanguarda do novo modelo de desenvolvimento brasileiro” se ele põe em dúvida a capacidade de reação da população mais pobre, exatamente a que deve ser sujeito de sua própria mudança. Também é impossível pensar o futuro do Nordeste sem pôr na equação desenvolvimentista a dimensão ambiental.
9. Há uma nova concepção de semi-árido e Nordeste hoje muito diferente de vinte ou trinta anos atrás. Fundamental que o Ministro – como dizia mestre Paulo Freire – esteja disposto a “aprender novamente o Nordeste”. Esse seria o princípio básico para construirmos uma estratégia de desenvolvimento apropriada a essa região. Claro, como Ministro ele tem muito a contribuir.

Roberto Malvezzi (Gogó) é Assessor da Comissão Pastoral da Terra- - CPT, colaborador e articulista do EcoDebate.

Fonte: EcoDebate, 26/01/2009

Zona Franca do Semi-Árido - Notícia



Projeto que cria a Zona Franca do Semi-Árido já esta na CCJ da Câmara dos Deputados
21/02/2009 19:38h Edição do GP1

Objetivado viabilizar o Projeto da Zona Franca do Semi-Árido Nordestino(ZFS), já está na Comissão de Constituição e Justiça(CCJ) da Câmara dos Deputados, uma emenda à reforma tributária que tramita no legislativo. Ela tem por finalidade possibilitar todos os incentivos fiscais e tributários, além da doação de áreas de terra, possibilitando a instalação de 8 pólos industriais, beneficiando os Estados que fazem parte do Polígono das Secas, com várias atividades industriais.
A emenda foi apresentada pelo Deputado Federal do PMDB da Paraíba, Wilson Santiago, já contando com apoio do presidente do Congresso Nacional, Senador José Sarney, a quem foi apresentado o Projeto pelo presidente da União Brasileira de Municípios, Leonardo Santana, que idealizou a ZFS para a Região mais seca do país, em recente encontro no Senado, por ocasião do Encontro Nacional de Prefeitos e Prefeitas, organizado pela Presidência da República, que teve o apoio da UBAM.
Para Leonardo, a Zona Franca do Semi-Árido, significa o maior passo para a redenção econômica e social do Nordeste, uma Região, segundo ele, discriminada ao longo dos tempos, com uma população carente de políticas públicas suficientes para manter o homem no campo, com geração de emprego e renda, ocasionando o abandono da cultura local, além de sufocar ainda mais os grandes centros, onde milhões de nordestinos dividem e disputam moradias desumanas e são vítimas do capitalismo selvagem que acentua cada vez mais a injustiça social e aumentam os índices de pobreza absoluta e violência urbana.
Na proposta original da UBAM, lançada em 2005, num encontro de prefeitos, realizado em João Pessoa(PB), o Projeto da Zona Franca do Semi-Árido estabelece incentivos fiscais por 30 anos para implantação dos pólos industriais, instituindo, dessa forma, um novo modelo de desenvolvimento econômico para o Nordeste, englobando uma área física de 3 mil quilômetros quadrados (km²) para cada pólo, com ligação entre ambos por linha férrea, para escoamento da produção, seja pelo Porto de Suape(Pernambuco), Cabedelo(Paraíba), ou por via aérea, com a proposta de construção de um aeroporto de cargas no município de Patos, principal cidade do sertão paraibano, solicitação que já foi formulada pela UBAM ao Ministério da Aeronáutica, em 2006, que contará com investimentos internacionais.
Visando integrar a toda Região Nordeste à economia do País, bem como interiorizar o desenvolvimento sustentável, a ZFS vai gerar meio milhão de novos postos de trabalho, além de projetar a Região para a condição de mais desenvolvida do Brasil, já que a idéia é facilitar a indstrialização de produtos que são fabricados em países como a China, Japão, Coréia e Taywam.
“Se engana quem pensa na impossibilidade da instalação da Zona Franca do Semi-Árido Nordestino, pois essa proposta já toma conta das opiniões em nível nacional, recebendo o apoio de centenas de parlamentares nordestinos, além de se tornar um consenso no Congresso Nacional, quando começarem as discussões finais para aprovação da emenda à reforma tributária”. Disse Leonardo.
Segundo ele, o modelo de desenvolvimento regional da ZFS será garatido com incentivos fiscais e extrafiscais, que propiciarão condições para alavancar um processo de crescimento e desenvolvimento da área incentivada, com uma dinâmica que compreende três atividades econômicas: comercial, agropecuária e industrial. Cada pólo será composto de 60 indústrias, somando quase 500 novos investimentos na Região, contemplando todos os Estados, aumentando a capacidade da arrecadação impostos, embora que, não se deve esquecer, muitas outras atividades paralelas serão praticadas fora do contexto dos incentivos da ZFS, proporcionando de imediato a geração de novos empregos e, por conseqüencia, o crescimento da receita dos municípios do Semi-Árido.
Leonardo lembrou que muitas indústrias, que serão instaladas na ZFS, terão matéria prima de qualidade na própria Região, barateando o produto final, pois o Nordeste possui uma vasta diversidade natural, compondo um conjunto de ítens que são usados por indústrias estrangeiras, as quais levam do Nordeste grande parte da sua riqueza mineral, por preços injustos, levando-se em conta o retorno de produtos fabricados com esses ítens, que são importados pelo Brasil por preços impraticáveis. “Não podemos continuar a beneficiar o mercado externo, se podemos usar nossas divisas no próprio sólo, estabelecendo a possibilidade de caminharmos para a independência econômica”. Finalizou.
Alguns municípios já estão sendo analizados para sediar os pólos industriais, a exemplo de: Soledade, Sousa, Cajazeiras (na Paraíba), Mossoró e Caicó(no Rio Grande do Norte), Serra Talhada e Garanhus(em Pernambuco), Juazeiro do Norte, Catarina e Sobral(no Ceará), Arapiraca(Alagoas), Vitória da Conquista e Paulo Afonso(na Bahia), Propriá(em Sergipe), Picos(Piauí) e Diamantina(Minas Gerais), Estado que possui vários municípios que fazem parte do Polígono das Secas e são assistidos pela Sudene.

Fonte: Correio da Paraíba

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Retorno ao Blog


Olá Amigos!
Depois de algum tempo "fora do ar", retorno às nossas reflexões e trocas de informação. Antes de voltamos para nosso foco, o semiárido, quero compartilahr com vocês um pouco das minhas últimas experiências, que me deixaram sem postar por alguns dias.


Passei uns dias em Portugal, para participar do X Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais. Foi ótimo! Conheci muita gente intessante, tive a oportunidade de debater minhas pesquisas com colegas de todo o mundo e ouvir grandes pensadores, como Boaventura de Sousa Santos. Além de curtir uma paisagem extraordinária no norte de Portugal, comer Bacalhau e beber vinho verde (que ninguém é de ferro!). Abaixo algumas imagens dessa experiência, e os links para acessar o site do evento e meus artigos apresentados lá.


Palestra de abertura do Congresso, com o Prof. Boaventura

Paisagem vista do Hotel em Braga, norte de Portugal, onde aconteceu o Congresso - Muito frio, chuva e neblina! Estávamos hospedados em um hotel maravilhoso, que fica dentro de um Parque da Congregação de Bom Jesus, na parte mais elevada da cidade. O lugar encanta, e mesmo com esse clima, foi um privilégio passar alguns dias em lugar tão especial.


Muita chuva!

Uma pequena trégua da chuva, nos permitiu passear um pouco no Centro de Braga. Arquitetura deslumbrante!

O sol nos brindou com sua presença no último dia em Braga, e podemos aproveitar um pouco mais da paisagem do alto do Bom Jesus, de onde se avista toda a cidade.

Ainda aproveitando o sol (que não espantou o frio, diga-se de passagem), podemos também caminhar e conhecer melhor o Campus da Universidade do Minho, onde acontecia o Congresso. Um Campus belíssimo, muito grande e bem equipado, que proporcionou um ótimo ambiente para nosso encontro.

Antes de irmos para Braga, passamos pela Cidade do Porto, onde aproveitamos para conhecer a Universidade do Porto, qua aparece atrás de mim nessa foto. Lugar incrível!

Ainda no Porto, visitamos a Livraria Lello. Imperdível! Além de livros especiais, o lugar é maravilhoso. Um prédio antigo preservado e aproveitado ao máximo para abrigar quem ama a literatura e não sabe viver sem o cheiro dos livros.... Um sonho!

A crise financeira global pegou de jeito mesmo a Europa. O assunto está presente o tempo todo, nas ruas, nos jornais, na TV, nas conversas com intelectuais ou com os taxistas. Todos estão sentindo os seus reflexos na economia. O desemprego cresce a cada dia. Notícias de demissões e de intervenção do Governo dividiam espaço com os escândalos políticos em Portugal. A foto acima mostra alguns cartazes da campanha política no país.

Aqui eu estava na estação de comboios, ainda em Lisboa, esperando o trem para o Porto. Morrendo de frio! Mas sem perder a pose... A viagem de trem até o Porto dura 2 horas e meia, e vale a pena! A paisagem é linda, e quando vamos chegando somos brindados pelo encontro com um mar lindo! O sol nos presenteou com seus raios sobre as águas. Dava até para esquecer o frio que fazia lá fora...

Apesar da rápida passagem por Lisboa, ainda deu tempo de "conversar" com Pessoa (Fernando Pessoa), no Bar A Brasileira, e curtir o Rossio, no Centro de Lisboa.

Também em Lisboa fomos ao Museu e passeamos pelos jardins da Fundação Calouste Gulbenkian.

Eu, profa. Verônica e profa. Tereza Glaucia - último jantar em Braga... E o melhor Bacalhau de todos! Digno de uma foto, e aí está:

Bacalhau à Braga - uma delícia!!!!

Para quem quiser mais detalhes, o site do Congresso é: http://www.xconglab.ics.uminho.pt/
E os meus artigos apresentados foram os seguintes:

Mudar para não mudar: políticas públicas e pobreza no sertão semi-árido do Ceará - Brasil, apresentado na Mesa "Nação e Políticas Públicas", da Sessão temática "Nação, Estado e Sistemas Políticos"; e

Aspectos legais e institucionais da gestão de águas no Nordeste do Brasil: análise da sua relevância para o desenvolvimento sustentável (escrito em parceria com Marcos Gomes Melo, meu bolsista nessa pesquisa), apresentado na Mesa "Desenvolvimento, desigualdades regionais e participação", da Sessão temática "Desenvolvimento, Políticas Públicas e Terceiro Sector".

Depois de uma rápida passagem por Fortaleza, na volta de Portugal, desembarquei em Juazeiro, para retomar as atividades no Campus do Cariri. Na semana anterior ao o início das aulas tivemos a oportunidade de compartilhar o planejamento do Semestre com os colegas professores, inclusive os recem-chegados, aprovados no último concurso. também nos reunimos com os alunos bolsistas do PET - Programa de Ensino Tutorial. Eu assumi a Coordenação do PET do Curso de Administração do Cariri a partir de fevereiro, e estamos com muitas idéias para movimentar o Campus, e toda a região!


Fotos do nascer de um novo dia, e de um novo Semestre, no Cariri cearense

Um presente para quem gosta de Blues: show no Sesc de Juazeiro no dia 12-02 com Jefferson Gonçalves. Eles estavam a caminho de Guaramiranga para o Festival de Jazz e Blues. Foi incrível! Eles misturam o blue tradicional com os ritmos do Nordeste - Mistura divina!

O início das aulas foi excelente. Todo mundo animado e muito motivado para um Semestre que promete ser bem movimentado. Abaixo uma foto da projeção do que será nosso Campus quando estiver pronto. As obras estão aceleradas! E já contaremos com um novo Bloco nesse início de ano.


No dia 19 voltei a Fortaleza para participar de reunião do CEPE-UFC, e conversar sobre os projetos de pós-graduação do nosso Campus junto a PRPPG. Boas perspectivas! Vamos submeter dois projetos de Mestrado à CAPES: Agroecologia e Desenvolvimento Rural, ligado à Agronomia; e Desenvolvimento Regional Sustentável, um programa multidisciplinar, envolvendo vários professores do Campus, de diferentes cursos. São as primeiras ações efetivas do nosso Centro de Pesquisa e Pós-Graduação do Semiárido (CPPS). Também lançaremos um curso de especialização em Gestão Social, ligado ao curso de Administração. Os próximos passos envolvem a conclusão e envio das propostas de mestrado e a reestruturação da Pesquisa no Campus.

E agora, em pleno carnaval, encontro-me em Fortaleza, curtindo muita chuva, matando a saudade da família e conversando com vocês!

Abraço forte e bom carnaval a todos!