O Céu de Brasília

Céu de Brasília, abril de 2010 - Foto de Suely Chacon

Olá amigos!

Hoje vou abrir um "parêntese" nos posts tradicionais do nosso Blog. É que hoje Brasília completa 50 anos!

Dizerm que quem chega a Brasília passa a amá-la ou odiá-la. Eu  estou no grupo das pessoas que amam Brasília! A cidade me recebeu tão bem! Vivi lá um tempo tão bom da minha vida! Fiz amigos que ficarão para sempre e estava perto de pessoas tão queridas! Como não amar? Além de tudo a cidade parecia me abraçar! As atividades na UnB, as aulas do Doutorado, o Clube do Chorinho, os bares com jazz, os cinemas da Academia de Tênis, as caminhadas nas quadra ou no Parque, a Feira do Guará ou Feira "do Paraguai", os cafés... A história viva em cada lugar que passamos. E as cigarras! Ah as cigarras... que loucura foi descobrir aquele som surgindo do nada e engolindo totalmente o silêncio em cada canto da cidade! Mas acima de tudo, o céu de Brasília! Como é mágico! Desde a primeira vez que eu vi, em 1991, quando fui apenas visitar a cidade, aquele céu me encantou e me tornei cativa daquele lugar para sempre. Brasília passou a "me chamar" periodicamente para rever seu céu. E eu fui, e continuo indo, sempre que Brasília me chama. Assim, resolvi fazer esse registro hoje no nosso Blog, lembrando o aniversário dessa obra monumental, fruto de um sonho tremendamente ousado de um brasileiro singular e do trabalho de milhares de brasileiros incríveis que não só construiram Brasília, mas se reconstruiram naquele lugar.

Abaixo reproduzo uma música que adoro do Alceu Valença, falando de Brasília.

Parabéns Brasília!

Beijo a todos amigos queridos de Brasília!

Suely

Te Amo, Brasília

Compositor: Alceu Valença

Eu estava tão lobo
Nos bares da vida
Sangrava a ferida
Do meu coração
E uma doida dona
Charmosa e tão linda
Com tudo de cima
Me botou no chão

Qual é o seu nome?
Me chamo Brasília
Sabia que um dia
Ia te encontrar

Ela só queria,
Eu quase acredito,
Quebrar o meu mito
E me abandonar

Se teu amor foi hipocrisia
Adeus, Brasília,
Vou morrer de saudade
Se teu amor foi hipocrisia
Adeus, Brasília,
Vou pra outra cidade

Agora conheço
Sua geografia
A pele macia
Cidade morena
Teu sexo, teu lago
Tua simetria
Até qualquer dia
Te amo, Brasília

Arco-íris depois da chuva no céu de Brasília, agosto de 2009 - Foto de Suely Chacon