Eduardo Athayde
16/09/2009 - 11:24:07
O Estado do Mundo 2009, relatório do Worldwatch Institute (WWI), mostra que ao inverter a curva de crescimento de emissões de gases de efeito estufa até 2020, a economia criará mercados globais da ordem de US$ 2,5 trilhões por ano em produtos e serviços de baixo carbono, informação estratégica para projetos de valoração de ativos ambientais onde a preservação, uma imperiosa necessidade, é usada como base para construção do PIBS (Produto Interno Bruto Sustentável).
Os novos fundamentos eco-econômicos mudam os lugares onde a riqueza é criada afetando formas de trabalho e investimentos. Pagar para preservar é uma nova tendência que influencia empresas e governos. A visão de Corredores Ecológicos, assim batizados pela noção ultrapassada da possibilidade da preservação pela intocabilidade, migra para o paradigma de “Corredores Eco-Econômicos”, reinterpretada pelo principio integrador do preservador-pagador, gerador riquezas, onde a preservação é entendida também como lastro para os econegócios. Quanto pode valer, por exemplo, os princípios ativos da Mata Atlântica num mundo onde o mercado de plantas medicinais movimenta uma economia de 45 bilhões de dólares (igual ao PIB da Bahia) e cresce 20% ao ano?
Sintonizados na visão da eco-economia projetos são monitorados pela ONU ao redor do mundo. Na Bahia, a Associação Guardiã da Área de Proteção Ambiental do Pratigi (AGIR), no Baixo Sul, desenvolve projeto piloto acompanhado pela Divisão das Nações Unidas para o Desenvolvimento e Questões Sociais (UNDESA), tendo como linha mestra o princípio do preservador-pagador. Dados atualizados, sistematizados em anuário estatístico da AGIR, produzido em parceria com a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), orientam planos de ação onde a educação coletiva é pilar para ajudar a população local migrar da ignorância passiva para a inteligência da sustentabilidade, promovendo o lucro social, econômico e ecológico de forma integrada. Exemplo a ser seguido pelas unidades de conservação no Brasil.
Eduardo Athayde é diretor do WWI-Worldwatch Institute. Email: Eduardo@uma.org.br
Fonte: Mercado Ético
http://mercadoetico.terra.com.br/arquivo/preservador-pagador-no-baixo-sul-da-bahia/?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=mercado-etico-hoje
16/09/2009 - 11:24:07
O Estado do Mundo 2009, relatório do Worldwatch Institute (WWI), mostra que ao inverter a curva de crescimento de emissões de gases de efeito estufa até 2020, a economia criará mercados globais da ordem de US$ 2,5 trilhões por ano em produtos e serviços de baixo carbono, informação estratégica para projetos de valoração de ativos ambientais onde a preservação, uma imperiosa necessidade, é usada como base para construção do PIBS (Produto Interno Bruto Sustentável).
Os novos fundamentos eco-econômicos mudam os lugares onde a riqueza é criada afetando formas de trabalho e investimentos. Pagar para preservar é uma nova tendência que influencia empresas e governos. A visão de Corredores Ecológicos, assim batizados pela noção ultrapassada da possibilidade da preservação pela intocabilidade, migra para o paradigma de “Corredores Eco-Econômicos”, reinterpretada pelo principio integrador do preservador-pagador, gerador riquezas, onde a preservação é entendida também como lastro para os econegócios. Quanto pode valer, por exemplo, os princípios ativos da Mata Atlântica num mundo onde o mercado de plantas medicinais movimenta uma economia de 45 bilhões de dólares (igual ao PIB da Bahia) e cresce 20% ao ano?
Sintonizados na visão da eco-economia projetos são monitorados pela ONU ao redor do mundo. Na Bahia, a Associação Guardiã da Área de Proteção Ambiental do Pratigi (AGIR), no Baixo Sul, desenvolve projeto piloto acompanhado pela Divisão das Nações Unidas para o Desenvolvimento e Questões Sociais (UNDESA), tendo como linha mestra o princípio do preservador-pagador. Dados atualizados, sistematizados em anuário estatístico da AGIR, produzido em parceria com a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), orientam planos de ação onde a educação coletiva é pilar para ajudar a população local migrar da ignorância passiva para a inteligência da sustentabilidade, promovendo o lucro social, econômico e ecológico de forma integrada. Exemplo a ser seguido pelas unidades de conservação no Brasil.
Eduardo Athayde é diretor do WWI-Worldwatch Institute. Email: Eduardo@uma.org.br
Fonte: Mercado Ético
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