2/3 DA PRODUÇÃO
Agricultura familiar ganha mesa do cearense
Em alguns produtos, a participação da agricultura familiar que chega ao mercado local supera 80%
Dos produtos que compõem a cesta alimentar da população local, a agricultura familiar é a grande fornecedora. Aproximadamente dois terços do que chega à mesa do cearense são produzidos em terras cultivadas por agricultores familiares. Em alguns produtos, a participação do que é suprido por estas propriedades é bem superior à média estadual: 82% do feijão é produzido no Ceará, 81% da produção de milho, 78% da mandioca, 64% do arroz, 77% do plantel de suínos e cerca de 76% do leite.
No caso das frutas, embora a produção dos agricultores familiares esteja abaixo da média do que é fornecido por esse segmento da agricultura no Estado, ainda assim, 55% da fruticultura que é cultivada em território cearense são oriundos de propriedades gerenciadas por agricultores familiares.
Os cálculos são da Fundação Estudos e Pesquisas Econômicas (Fipe), da Universidade de São Paulo (USP), e fazem parte de levantamento encomendado, no ano passado, pelo Instituto Agropolos do Ceará, em parceria com o Banco do Nordeste (BNB), para definir e quantificar as cadeias produtivas da agricultura familiar no Estado. O trabalho teve como fruto estudo sobre a participação desse tipo de propriedade no Produto Interno Bruto do Ceará (PIB). Os dados são de 2007.
Peso na economia
Segundo a pesquisa, a participação no PIB do agronegócio no Estado é superior a do Brasil, 32% contra 25%. Nesse cenário, o complexo formado pela agricultura familiar, que inclui a produção de lavouras e criações administradas pela gerência familiar e dos setores que se relacionam com essas atividades rurais, representa cerca de 12% da economia cearense - já tendo alcançado 15% em 2003 -, com a participação da produção patronal, correspondente às grandes propriedades equivalendo a 20%, tendo chegado a 24%, também naquele ano.
"A tradição do nosso Estado é de uma estrutura fundiária de minifúndios e pequenas propriedades rurais, daí a base de nossa produção agropecuária ser, em sua maioria, familiar", justifica Marcelo Souza Pinheiro, presidente do Instituto Agropolos, sociedade civil sem fins lucrativos, que promove ações de apoio ao desenvolvimento rural sustentável, entre elas a assistência técnica.
Tendo como base dados fornecidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ele chama a atenção para o fato de que dos 381.000 estabelecimentos rurais em atividade no Ceará, em 2006, 89% eram de propriedade tocadas por agricultores familiares. Em termos de área, acrescenta Pinheiro, a participação era de quase 79%, o que equivale a 3.492.848 hectares de um total de 4.429.366, existentes no Ceará. Área, onde 1.145.895 pessoas, quase 28% da População Economicamente Ativa do Ceará naquele ano, estavam ocupadas em algum tipo de atividade rural.
ANCHIETA DANTAS JR.
REPÓRTER
Fonte: Jornal Diário do Nordeste - Caderno Negócios - http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=778538
NO ESTADO
Renda prevista é de R$ 1,6 bilhão
O feijão é o carro-chefe da produção agrícola cearense, com renda bruta estimada em R$ 528 milhões, cerca de 129,5% a mais do que no ano passado
FOTO: KIKO SILVA
A variação mais expressiva foi na tonelada do maracujá, cuja média de preços subiu 90% em relação ao mês passado, alcançando preço médio de R$ 1.369,09 am abril
FOTO: ANTÔNIO VICELMO
O Valor Bruto da Produção (VBP) das 20 principais lavouras no Estado poderá chegar a R$ 1,651 bilhão em 2010. O montante representa 35,9% a mais sobre o VBP de R$ 1,214 bilhão registrado na safra passada. Os dados são do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Feijão e milho continuam sendo os carros-chefes da produção local.
De acordo com o Mapa, as lavouras de feijão vão render R$ 528 milhões este ano, ao passo em que o plantio de milho projeta um VBP de R$ 348,5 milhões. As cifras representam incremento de 129,5% e 44,3%, respectivamente, sobre 2009. O terceiro melhor desempenho é o do arroz, com R$ 281,1 milhões, só que significa queda de 5,7%.
Em seguida, aparece a lavoura de mandioca, com R$ 157,9 milhões - 47% a mais do que em 2009. O tomate, por sua vez, tem uma receita projetada de R$ 135,6 milhões, retração de 5,4% em relação à ultima safra.
No Brasil, o VBP poderá chegar a R$ 160,56 bilhões, em 2010, percentual de 2,32% superior ao valor obtido em 2009. A estimativa de março, já descontada a inflação, é a segunda maior da série histórica, iniciada em 1997. A análise é feita com base nas pesquisas de safra do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), cuja previsão é de produção 8,5% superior à do ano passado.
O coordenador de Planejamento Estratégico do Mapa, José Garcia Gasques, afirma que as boas condições climáticas deste ano são o principal fator que contribui para o resultado favorável. Os maiores aumentos do valor bruto da produção neste ano são no café (14,56 %), soja (9,28%), laranja (8,57%), cana-de-açúcar (5,32%) e cebola (33,51%). "Itens como o algodão, cacau, trigo, uva e mandioca também vêm mostrando melhor desempenho do que no ano passado, mas em proporção menor", ressalta Gasques. Entre os produtos que apresentam redução do VBP estão amendoim (-26,36%), arroz (-19,94%) e feijão (-17,49%). Outros como milho, banana, batata-inglesa, tomate e fumo têm quedas menos acentuadas.
Regiões
O Sul apresenta, até o momento, resultado melhor do que em 2009, favorecido pelo desempenho positivo das lavouras de soja no Paraná (17,37%). Na avaliação por regiões, o Norte, o Sudeste e o Centro-Oeste deverão ter, em 2010, valores da produção inferiores aos obtidos no último ano, por causa do comportamento apresentado por produtos específicos.
No Centro-Oeste, por exemplo, a redução do VBP neste ano deverá ocorrer pelo desempenho de Mato Grosso (-6,37%), onde soja, milho, arroz e algodão vêm apresentando resultados menos favoráveis que no ano passado. Comercialização
O ministro Wagner Rossi reafirmou, na sexta-feira (30), que o governo federal vai liberar R$ 5,2 bilhões para a comercialização de milho, arroz e feijão. A portaria interministerial deve ser assinada nos próximos dias e os recursos, conforme disse, virão de dotação orçamentária da União.
A PARTIR DESTE MÊS
Diário divulga preço de venda do produtor rural
Parceria entre o Jornal e o Instituto Agropolos do Ceará trará todos os meses levantamento dos preços de produtores
A partir deste mês, o Diário do Nordeste, em parceria com o Instituto Agropolos do Ceará, passa a publicar no segundo domingo de cada mês, levantamento de preços em nível do produtor rural no Estado.
Serão 46 produtos entre grãos, frutas e hortaliças, com os valores mínimos e máximos encontrados no período da pesquisa, assim como o cálculo da média entre os mesmos. Cada item será acompanhado ainda do preço mínimo governamental, para efeito de comparação.
No mês de abril, o que se observa é que a maioria dos artigos consultados apresentou elevação de preços, a variação mais expressiva foi na tonelada do maracujá, cuja média de preços subiu 90% em relação ao mês passado, saindo de um preço médio de R$ 719,43 em março, para R$ 1.369,09 no mês passado. O valor mínimo encontrado para este fruto foi de R$ 700,00 e máximo de R$ 1,400,00 a tonelada, no mês de referência.
Outro produto cujos preços também apresentaram elevação expressiva foi a fava. O valor médio cobrado na tonelada deste item subiu 27,5%, saindo de R$ 1.789,26, em março, para R$ 2.280, em abril deste ano. Outros exemplos de elevação foram o abacate, que variou 17,4% no valor médio comercializado pelo produtor cearense e o feijão de arranca de 1ª safra, com elevação de 14,4% no preço médio entre os dois meses.
Quedas
Já o principal recuo foi contabilizado no preço médio da tonelada da tangerina: 16,2%. Em março deste ano, o valor médio de comercialização era de R$ 501,13, passando para R$ 420,00 em abril último. Preços médios como os da banana (-1,03%) e do feijão de corda 2ª safra (-0,27%) também caíram. Já a tonelada do alho, do café conilon ficaram estáveis.
Fonte: Jornal Diário do Nordeste - Caderno Negócios - http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=778567
ATRAVESSADORES PRESENTES
Falta logística de distribuição para escoar produtos
Marcos José de Arruda Garcia é outro exemplo entre os milhares de agricultores familiares que sustentam o setor rural no Ceará. Tendo como principal cultivo o café, no Maciço de Baturité, o pequeno produtor coordena a produção do grão com frutas, como o abacate, a laranja, a tangerina e a banana, e ainda, em menor proporção, com hortaliças. Em média são 15 sacas de café por ano e, mensalmente, dez milheiros de banana, cinco mil abacates e 500 unidades de laranja e tangerina, cada. "Dá tanto para comer, como também para comercializar", comemora. O café produzido, acrescenta, também é beneficiado, sendo torrado.
Segundo Garcia, a parte que é destinada à comercialização é enviada para o mercado da Capital e, atualmente, um grupo de 20 produtores da região realiza, quinzenalmente, a primeira feira de produtos agroecológicos de Fortaleza, dado que eles exploram a terra dentro do sistema de agrofloresta sustentável.
Apesar de já estar na atividade há pelo menos 15 anos, a maior dificuldade que ainda enfrenta é a logística de distribuição. "O atravessador é a única oportunidade. O ideal é que fosse uma relação mais justa", pontua o agricultor, acrescentando ainda que falta articulação dos pequenos produtores para atender o grande varejo.
"Uma alternativa tem sido a Base de Serviços de Comercialização dos Produtos da Agricultura Familiar, um incentivo do governo federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento Agrário, com o apoio do governo do Ceará, que intermedeia a relação entre quem produz e quem quer comprar", acrescenta Garcia. "Porém, pela falta de recursos, não podendo adquirir caminhões para fazer as entregas, acaba fazendo com que, mais uma vez, a gente caia nas mãos dos atravessadores. Além disso, as linhas de financiamento ainda são de difícil acesso", emenda Garcia. Um outro incentivo, aponta o agricultor, são as compras diretas que as prefeituras fazem dos agricultores familiares. "Já existem recursos nas prefeituras para isso, cujo volume do que é consumido é definido em 30%", finaliza. (ADJ)
REBANHO DE ALTO PADRÃO
Leite garante o sustento
A produção de 105 a 108 litros de leite por mês, aliada à produção de mel - 500 quilos em 2009, tem garantido o sustento do agricultor familiar Odair José Domingos da Silva, que, desde 2007, vive com a mulher e uma filha de aproximadamente oito anos em uma propriedade de 32 hectares inserida no projeto de assentamento Nova Holanda, em São João do Jaguaribe. Segundo ele, aquilo que é produzido é colocado em um tanque de resfriamento existente na propriedade rural, para posterior comercialização com uma laticínio em operação na região.
O assentamento surgiu por causa da realocação forçada de famílias atingidas pela barragem do açude Castanhão. Possui 533 hectares de área e apesar do projeto inicial ter sido concebido para 18 famílias, a realidade mostrou que a propriedade só poderia abrigar 12 famílias. As atividades principais do assentamento são: bovinocultura leiteira, apicultura, pesca artesanal e ovinocultura. Além dessas atividades, existe um projeto de corte e costura voltado para o atendimento às mulheres e jovens da comunidade e uma horta orgânica. O destaque especial para produção de leite é decorrente da produtividade possibilitada pela tecnologia implantada de pastejo rotacionado e alto padrão genético do rebanho.
"O leite é um produto de fácil comercialização. É uma atividade que requer tempo, mas que tem retorno garantido", explica Odair José. "Existem muitas dificuldades no semiárido nordestino. É uma região seca e mesmo com a ajuda da tecnologia, ainda se tem a dificuldade da chuva", relata. Porém, apesar de representar um mercado de fácil comercialização, ele aponta o baixo valor que ainda é pago pela indústria de laticínios pelo produto. "A gente passa por uma batalha para produzir o leite e só consegue receber R$ 0,65 por um litro do mesmo", argumenta o produtor. (ADJ)
FRUTAS E FLORES
Cultivo irrigado traz solução
Embora a maior parte da produção inerente ao complexo agrícola familiar no Ceará esteja concentrada nas culturas de sequeiro, onde se sobressaem o milho, o feijão, o arroz e a mandioca, outras possibilidades vêm sendo acrescentadas pelo governo local para driblar as condições naturais do Estado, que impedem maior consolidação desse setor. Nessa direção, o aumento das áreas irrigadas destinadas à agricultura, com destaque para as frutas e as flores; a produção de mel; de carnaúba e ainda a piscicultura, onde se sobressai a criação de tilápia; e a carcinicultura estão sendo estimuladas na tentativa de geração de emprego e renda para o homem do campo.
"A consolidação da agricultura familiar no Ceará é bastante limitada pelas próprias condições naturais do Estado. As irregularidades climáticas, típicas do semiárido, ainda impedem que esta se desenvolva. Não se trata de falta de vontade política ou de políticas públicas", argumenta o presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico do Ceará (Adece), Francisco Zuza de Souza.
Além do pagamento do seguro safra e das distribuição de sementes, para diminuir os riscos inerentes à produção e ao clima, ele chama a atenção para os polos de agricultura irrigada já existentes no Ceará e para as áreas potenciais para o cultivo protegido. "Hoje temos em torno de 82 mil hectares irrigados no Ceará, distribuídos em seis polos, produzindo uma diversidade de frutas e flores, mas temos condições de chegar a 200 mil hectares. A agricultura irrigada tem condições de estabilizar a produção, pois possibilita um cultivo planejado e controlado, garantido mais renda. São atividades que, acrescentadas às existentes, vão dar mais sustentabilidade aos negócios".
Segundo o presidente da Adece, de 1999, quando se iniciou o cultivo em áreas irrigadas no Ceará, até 2009, a renda bruta proveniente dessas propriedades saltou de R$ 150 milhões para R$ 1 bilhão. "Esse aumento na renda revela a maior produtividade resultante da agricultura irrigada. Não é que uma coisa substitua a outra, mas elas são complementares. Para se ter uma ideia, se cada agricultor tivesse condições de produzir em pelo menos um hectare irrigado, daria para ele garantir uma renda mensal líquida de R$ 500,00 a R$ 600,00, além de assegurar alimento para a família", reforça. "A agricultura familiar não deve ser vista apenas como uma atividade de subsistência. Ela tem também a sua importância econômica, social e financeira para o semiárido, até porque é ela produz a maior parte dos alimentos da população", emenda. (ADJ)
PRODUÇÃO DE ALIMENTOS
Baixa tecnologia gera pobreza
A produção agregada de alimentos no Estado, predominantemente realizada pelos agricultores familiares, oscilou de 406 mil toneladas a 1,44 milhão de toneladas, no intervalo de 1947 a 2008 - um incremento de 255%. Em igual período, a média da precipitação de chuvas foi de 869 milímetros, segundo o estudo "Algumas das Causas da Pobreza do Nordeste", elaborado pelos pesquisadores José Lemos e Demartone Botelho.
A produção diária per capita de alimentos no período foi de 840 gramas, mas oscilou entre 250 gramas e 1.840 gramas. Além disso, dentro daquele lapso de tempo, a probabilidade de ocorrência de chuvas em anos em que o rendimento das lavouras superavam as suas médias históricas girava em torno de 50%. "Portanto, as atividades agrícolas, que não utilizam tecnologias que independem, ou dependem menos do regime pluviométrico, tem uma chance muito grande de gerarem riscos para os agricultores familiares que são reféns dos fatores naturais para cultivar", avaliam.
Acrescente-se às condições naturais extremamente difíceis para boa parte dos nordestinos e cearenses as dificuldades de terem terras em tamanho e fertilidade adequados à capacidade de sustentação das famílias, tanto de um ponto de vista de produção da segurança alimentar, como de fomentar ocupação durante todo o ano e geração de renda monetária.
As dificuldades, segundo os pesquisadores, induzem os agricultores a práticas agrícolas que exaurem o solo e outros recursos naturais, por absoluta falta de alternativas. "Esta sinergia de eventos provoca degradação e empobrecimento dos recursos naturais e das famílias que se tornam potenciais emigrantes", completa Botelho. Forma-se, assim, um ciclo de pobreza que é difícil, mas que precisa ser rompido. "Com tecnologias adaptadas e adequadas, com políticas públicas de acesso aos ativos produtivos, mas também aos ativos sociais: saneamento, água, coleta de lixo e educação".
4 comentários:
Eu queria informar-lhe que, a fonte Diário do Nordeste, postou equivocadamente a produção de leite no Assentamento Nova Holanda, sendo que a produção é de 105 a 108 por dia e não por mês.
Sei não, mas acho que a produção da agricultura familiar no Ceará é bem superior. Aqui em PINDORETAMA temos uma associação que desde 2010 vende produtos para a alimentaçãoe escolar, e só aqui que é municipio pequeno há uma demanda imensa de produção principalmente de manga, rapadura, cajú, batata doce(uma das maiores do CEARÁ) macaxeira, cajuina caseira, mel de cana de açucar e varios outros produtos. Sou vice presidente da APLAP e nunca fomos visitados pelo AGROPOLOS temos 141 familias cadastradas e mais de 80% está encerida na venda de seus produtos para as escoals que atualmente fornecemos para 04 municipios.
Sem duvidas as maiores dificuldades são a burocracia principalmente na area fiscal, e a logistica. Outro fato que enperrra o desenvolvimento da agricultura familiar é a falta de incentivi finaceiro; o credito é muito dificil, ouve-se muito falar que há dinheiro dispoonivel para credito da agricultura familiar, mas esse não chega na ponta e as dificuldades são as mais diversas tais como: FALTA DE TECNICOS PARA FAZER OS PROJETOS, OS MINIFUNDIOS GERALMENTE SÃO DE HERANÇAS E NÃO TEM DOCUMENTAÇÃO NO NOME DO AGRICULTOR PORQUE FOI DO PAI OU DO AVÓ, o pobre do agricultor vive a vida toda na terra cria a familia, os netos e não pode ter acesso ao credito porque a terra não está no nome dele. UM ABSURDO. Mas mesmo asiim, aqui EM PINDORETAMA sobra muita alimentação que tem que ser vendida para o atravessador. Por dois motivos na minha visão: 01 o limite da DAP EM R$ 9.000,00
02 A SITUAÇÃO FISCAL, POIS O AGRICULTOR É OBRIGADO AVENDER UMA CAIXA DE MANGA, BATATA, MACAXEIRA, CAJÚ... EM MÉDIA POR R$10,00 PORQUE SE FOR BENEFICIAR O ESTADO COBRA ICMS.
O GOVERNO DO ESTDO PODERIA COMPRAR PRODUTOS DA GRICULTURA FAMILIAR TAMBEM PARA AS DEMAIS SECRETARIAS, COMO SAÚDE, JUSTIÇA, RESTAURANTE POPULAR, TEM MUITO MERCADO. VAMOS NOS UNIR E LEVAR UMA PROPOSTA.
A AGRICULTURA FAMILIAR TEM UM POTENCIAL IMENSO, O POVO DO CAMPO É TRABALHADOR, FALTA SO UMA COISA: I N C E T I V O DE VARIAS FORMAS E PROPOSTA DAS ENTIDADES QUE AGREGAM OS AGRICULTORES: ASSOCIAÇÕES, COOPERATIVAS, SINDICATOS.
aplap@hotmail.com
É, tudo no Brasil é assim, fazem a propaganda mas a realidade é bem diferente. Mas vou dar uma sugestão ao Senhor, já que vocês são 141 famílias e há sobra de alimentos, aluguem uma loja ainda que pequena para começar em um centro comercial e comprem um caminhãozinho tipo KIA com carroceria, e abram um orti frute, assim vocês se livram do atravessador. Talvez assim vocês consigam dar escoamento a produção excedente e ainda fazer dinheiro. Procure pelo BNDS eles tem algo favorável para a agricultura familiar, não custa tentar. Boa Sorte.
É, tudo no Brasil é assim, fazem a propaganda mas a realidade é bem diferente. Mas vou dar uma sugestão ao Senhor, já que vocês são 141 famílias e há sobra de alimentos, aluguem uma loja ainda que pequena para começar em um centro comercial e comprem um caminhãozinho tipo KIA com carroceria, e abram um orti frute, assim vocês se livram do atravessador. Talvez assim vocês consigam dar escoamento a produção excedente e ainda fazer dinheiro. Procure pelo BNDS eles tem algo favorável para a agricultura familiar, não custa tentar. Boa Sorte.
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