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domingo, 17 de outubro de 2010

Governo assina acordo com cooperativas para projetos de MDL

Da Redação - 17/10/10 - 20:08
O Ministério do Desenvolvimento Agrário, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) assinaram, nesta sexta-feira (15/10), um acordo para incentivar projetos de MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo) em cooperativas.
O MDL é um mecanismo de compensação financeira incluído no Protocolo de Quioto que permite o comércio de créditos de carbono gerados em projetos que reduzam a emissão de gases de efeito estufa. Os projetos de MDL são validados por regras da Organização das Nações Unidas (ONU) e dos governos, no caso brasileiro, por meio da Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima.
Com o acordo, as cooperativas terão acesso à capacitação técnica para elaboração dos projetos, transferência de tecnologia e apoio na busca por financiamento. De acordo com o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, existem projetos piloto em andamento e cooperativas habilitadas para receber apoio técnico e começar a lucrar no comércio de crédito de carbono.
“Temos exemplos de projetos de MDL em cooperativas com a coleta e o tratamento de dejetos de suínos, que emitem muito CO2 [dióxido de carbono] e outros que trabalham com a reposição de Mata Atlântica”.
O ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, disse que o estímulo a projetos de mitigação nas cooperativas vai fortalecer o papel da pequena agricultura na tarefa assumida pelo Brasil na reunião da ONU sobre mudanças climáticas de reduzir entre 36,1% a 38,9% as emissões nacionais de CO2 até 2020.
“Há uma exigência mundial hoje. E o Brasil tem compromissos muito claros de redução das emissões de gases de efeito estufa”. Com informações da Agência Brasil.  

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Rede de Pesquisa de Polinizadores do Meloeiro no Semiárido Brasileiro - REPMEL

Pesquisadores criam rede para estudar polinizadores do meloeiro no Semiárido
Projeto constitui a REPMEL e conta com a participação de pesquisadores do Semiárido
Pode parecer exagero, mas sem a presença de abelhas é praticamente impossível colher frutos em quantidade e qualidade nos plantios de melão. Cabe a elas o papel quase que exclusivo de polinizar as flores que evoluem e se transformam nos frutos que, no Brasil, vão movimentar, só com exportações, negócios da ordem de 128,21 milhões de dólares e na região Nordeste emprega, de forma direta e indireta, 29 mil e 94 mil pessoas, respectivamente.
A interação entre a atividade polinizadora desses insetos e os bons resultados produtivos nessa cultura vai ganhar um importante apoio institucional: a Rede de Pesquisa de Polinizadores do Meloeiro no Semiárido Brasileiro ou REPMEL. Especialistas das áreas de agronomia, ecologia, botânica, taxonomia e socioeconomia, de diversas instituições, já estão em campo com o objetivo de gerar conhecimentos científicos e tecnológicos inovadores e que beneficiem a cadeia produtiva dessa olerícola.

Identificação – A rede irá executar o projeto "Avaliação da eficiência dos serviços de polinização no incremento da produtividade do melão no semiárido brasileiro" em três áreas da região Nordeste que respondem por 95% da produção nacional: os pólos de Mossoró e Açu (RN), do Baixo Jaguaribe (CE) e do Submédio São Francisco (BA e PE).
A variedade de temas propostos para estudo será tratada em quatro subprojetos. No primeiro deles, "Avaliação Comparativa de visitantes florais em três variedades de meloeiro", coordenado pela bióloga Lucia Helena Piedade KiiII, pesquisadora da Embrapa Semiárido, a equipe de pesquisadores fará investigações para conhecer os agentes polinizadores das flores do meloeiro. Observarão, também, se esses agentes têm preferência por alguma das três variedades de melão em estudo: amarelo, pele de sapo e orange fresh.
O segundo, "Comparação de visitantes florais de meloeiro em diferentes tipos de cultivo", terá a coordenação da professora da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), Kátia Maria Medeiros de Siqueira. Neste, o objetivo é verificar se há diferença na diversidade, na densidade e no comportamento dos insetos polinizadores do meloeiro em cultivo orgânico e em cultivo convencional em diferentes épocas do ano e sob cobertura plástica. Este estudo vai verificar se o manejo da cultura pode influenciar no comportamento e padrão de visita à área cultivada.
A "Avaliação da eficiência e dos impactos econômicos dos serviços de polinização no meloeiro" é o terceiro subprojeto, coordenado pela professora Eva Mônica da Silva, da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf). A meta é quantificar e valorar os serviços de polinização nos meloeiros da variedade amarela. O quarto, "Plano de Manejo de Polinizadores para cultura do meloeiro", também coordenado por Lúcia Kiill, prevê a realização de um diagnóstico e um plano de manejo para as variedades do meloeiro de modo a incrementar a atividade de polinização e, em conseqüência, melhorar a produtividade e qualidade das safras.
Pouco – De acordo com Lucia Kiill, até o momento pouco se tem feito no semiárido do Brasil acerca da interação entre os polinizadores e as culturas agrícolas exploradas comercialmente. Em muitos plantios, baixas produtividades são, em geral, atribuídas a fatores como condições climáticas, variedades cultivadas, poucos resultados com o uso de agroquímicos, solo, ataque de pragas e doenças.
"Desta forma, pouco se investe em pesquisas sobre os requerimentos de polinização e identificação de polinizadores eficientes para as principais culturas exploradas na região. A colocação de caixas de abelhas melíferas dispostas na área de cultivo do melão é uma das estratégias para que se registre o aumento da produtividade", garante Lucia.
Em pesquisa anterior, divulgada no ano de 2008 com a cultura da manga, Lúcia Kiill e Kátia Siqueira constataram que "a interação entre inseto e planta é fundamental para produção dos frutos na mangueira". A análise de dados dessa pesquisa permitiu às pesquisadores recomendar a aplicação de agroquímicos no pomar apenas depois das 17 h. Dessa maneira é evitado o horário de pico da visitação das abelhas nas inflorescências das mangueiras: entre 8h e 11h. Foi registrada ainda uma maior visitação dos insetos em áreas de cultivo orgânico.
"A expectativa é que resultados similares ocorram no cultivo do meloiero e que ao final de três anos, possa ser definido o número de colméias/ha para que haja uma produção adequada e de qualidade", afirma.
O projeto que constitui a REPMEL conta com a participação de pesquisadores da Embrapa Meio Norte (PI), Embrapa Agroindústria Tropical (CE), Embrapa Tabuleiros Costeiros (SE), Universidade Federal do Vale do São Francisco (BA), Universidade Federal da Bahia (BA), Universidade Federal Rural do Semi-Árido (RN), Universidade do Estado da Bahia (BA), Rede Baiana de Polinizadores (BA), Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN).
Fonte: Embrapa/cpatsa

sábado, 24 de abril de 2010

BIOCOMBUSTÍVEIS


Exposição: produção de biodiesel ao vivo

Um dos pontos fortes da 7ª Exposição Ciência para a Vida é a fabricação de produtos agropecuários ao vivo
Biodiesel será feito com pinhão manso. Foto: site plantabio
Um dos pontos fortes da 7ª Exposição Ciência para a Vida, promovida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a partir de hoje (24), é a fabricação de produtos agropecuários ao vivo. Neste ano, os visitantes poderão assistir os pesquisadores produzindo biodiesel feito com pinhão manso – uma matéria-prima nova na produção de biocombustível – e também fazendo briquetes – lenha ecológica feita de resíduos agrícolas.
A cultura do pinhão manso, originária da América Central e do Norte, está em fase de pesquisa pela Embrapa para ser utilizada como alternativa à utilização da soja com a qual, hoje, é feita a maior parte do biodiesel. “Um dos grandes benefícios desta matéria-prima é sua produtividade, enquanto a soja produz 800 mil litros de óleo por hectare, o pinhão manso, produzirá, no mínimo, 1,5 mil litros”, disse o chefe de Comunicação e Negócios da Embrapa Agroenergia, José Cabral.
Segundo Cabral, deve demorar de três a cinco anos para que a cultura seja produzida no Brasil. O processo industrial será mais rápido e a tecnologia será desenvolvida em, no máximo, dois anos. Na exposição, será utilizado um reator de vidro para que o público possa ver a transformação do óleo em biodiesel. Será usado o etanol, que é renovável e tem vantagens tanto para o ambiente como para os trabalhadores, ao invés do metanol que é, normalmente, utilizado em 98% das usinas.
A lenha ecológica também será produzido ao vivo na feira. Segundo, Cabral os briquetes são uma alternativa sustentável ao carvão vegetal. “Ao invés de degradar, estaremos contribuindo com a redução do desmatamento de nossas florestas. Além disso, é compactada e, por isso, mais fácil de ser manuseada e transportada”, afirmou.
A lenha é produzida com matérias agrícolas vegetais oriundas de diversos tipos de resíduos como bagaço de cana-de açúcar, florestas, extração de algodão, cascas de arroz, entre outros. O material substitui o uso de carvão vegetal em indústrias, caldeiras, fornalhas, pizzarias, padarias e até mesmo nas residências.
Cabral cita como exemplo de resíduo que pode ser utilizado o da casca de arroz que, normalmente, as empresas não aproveitam. “Estamos pesquisando a viabilidade de se utilizar os restos de algodão, mas resíduos como o da casca de arroz já podem ser reutilizados na produção dos briquetes. Muitas vezes, as pilhas imensas [desses rejeitos] acabam pegando fogo e apenas gerando gás carbônico”, explicou.
Fonte: Mercado Sustentável, 24 de abril de 2010 - 13:48 - Por Agência Brasil

sábado, 16 de janeiro de 2010

Pesquisa desenvolve queijos de leite de cabra com ervas e frutas da caatinga


Estimular a renda de produtores rurais nordestinos e, ao mesmo tempo, desenvolver novos queijos de leite de cabra com uso de frutas e ervas da caatinga. Estes são os objetivos do projeto Novas tecnologias aplicadas ao leite de cabra para o desenvolvimento de queijos utilizando produtos oferecidos no Bioma Brasileiro, que tem sido desenvolvido pela Embrapa Caprinos e Ovinos (Sobral, CE), unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária(Embrapa) vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), desde abril de 2009, sob a liderança da pesquisadora Selene Daiha Benevides, engenheira de alimentos e doutora em Ciência e Tecnologia de Alimentos.

De acordo com Selene, a ideia de incrementar o queijo de leite de cabra com vegetais nativos partiu do professor José Matos, daUniversidade Federal do Ceará (UFC), já falecido. A pesquisadora adotou, no projeto, o óleo do pequi e a entrecasca do cumaru para a produção de queijos de coalho caprinos.

"A Embrapa Caprinos e Ovinos já desenvolvia trabalhos com uso do orégano e pimenta no lqueijo de cabra, mas esta iniciativa tem o diferencial de utilizar espécies do bioma caatinga", reforça ela. As frutas e ervas são adicionadas no momento do processamento do leite de cabra em queijos.

A expectativa é contribuir para dar novas oportunidades de geração de renda aos produtores nordestinos, com o estímulo à exploração das ervas e frutas utilizadas para os queijos. "No Ceará, a atividade ainda carece de melhor organização, da existência de associações. O que se espera é que o uso das ervas e frutas nos queijos transforme também essa realidade", observa Selene.

A pesquisadora vê vantagens em termos de incremento nutricional, por conta da presença de antioxidantes no pequi e do potencial fitoterápico do cumaru. Em 2010, a perspectiva é de intensificar os experimentos com os queijos, para observar as características biológica, físico-químicas, proteômicas, além de promover testes sobre as qualidades sensoriais, em supermercados de Fortaleza e Sobral, para avaliar a aceitação dos produtos no mercado.

Os queijos com óleo de pequi e cumaru deverão também integrar as tecnologias disponíveis para incubação, por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento de Novas Empresas de Base Tecnológica Agropecuária e Transferência de Tecnologia (Proeta). "Eles ficarão disponíveis em uma linha de produtos específica, de queijos com produtos do bioma caatinga, para que empresas interessadas possam lançá-los no mercado", diz Selene.

FONTE

Adilson Nóbrega - Jornalista
Telefone: (88) 3112-7528

Links referenciados

hotsites.sct.embrapa.br/proeta

www.agricultura.gov.br

www.embrapa.br

www.ufc.br

www.cnpc.embrapa.br

buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visual
izacv.jsp?id=K4795077T8

adilson@cnpc.embrapa.br

www.embrapa.br

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Árvore do Conhecimento da Embrapa ganha novos conteúdos na web

Novas informações ampliadas e atualizadas. Esta é a principal novidade que o internauta vai poder conferir a partir de agora no conteúdo da Agência de Informação Embrapa, localizado na Árvore do Conhecimento Agricultura e Meio Ambiente.

Educação Ambiental, Tecnologia de Aplicação de Agrotóxicos, Produtos naturais e seu uso na agricultura, Reabilitação de áreas degradadas e Recursos genéticos foram os temas que ganharam mais detalhes para subsidiar trabalhos e pesquisas relacionadas ao assunto, especialmente para atender ao público, seja ele pesquisador ou estudante.

O trabalho ficou a cargo da equipe de editores da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna/SP), que partiu do pressuposto da importância das demandas ambientais - principalmente nos setores produtivos, inclusive o agrícola – e da necessidade de mudanças estruturais constantes no meio rural e nas práticas da produção impostas pelo mercado, alinhadas aos padrões da sustentabilidade.

A Árvore do Conhecimento Agricultura e Meio Ambiente reúne ainda informações sobre Manejo, Qualidade e Políticas Agroambientais, além do acesso a recursos de informação na íntegra. As informações podem ser obtidas pela navegação numa estrutura ramificada em forma de árvore hiperbólica, por hipertexto ou pelo serviço de busca.

Organizado como um sistema web, a Agência de Informação Embrapaé um instrumento de comunicação e transferência de tecnologia coordenado pela Embrapa Informação Tecnológica e pela Embrapa Informática Agropecuária, em parceria com unidades descentralizadas da Empresa, responsáveis pelos conteúdos. Atualmente, dez Árvores do Conhecimento de temas variados estão publicadas.

Para acessar, o endereço é www.embrapa.br/agencia.

FONTE

Kátia Marsicano - Jornalista

Links referenciados

www.cnptia.embrapa.br

www.sct.embrapa.br

www.embrapa.br/agencia

www.embrapa.br/agencia

www.cnpma.embrapa.br

katia@sct.embrapa.br

Fonte: Jornal Agrosoft - http://www.agrosoft.org.br/agropag/213050.htm


Agência de Informação Embrapa

A Agência de Informação Embrapa é um sistema web que possibilita a organização, o tratamento, o armazenamento, a divulgação e o acesso à informação tecnológica e ao conhecimento gerados pela Embrapa e outras instituições de pesquisa. Essas informações estão organizadas numa estrutura ramificada em forma de árvore, denominada árvore do Conhecimento, na qual o conhecimento é organizado de forma hierárquica.

A Agência de Informação Embrapa contém, portanto, o conjunto de todas as árvores do Conhecimento desenvolvidas pelas Unidades Descentralizadas da Embrapa, sobre produtos e temas do negócio agrícola. Nos primeiros níveis desta hierarquia, estão os conhecimentos mais genéricos e, nos níveis mais profundos, os mais específicos. Cada item da árvore é denominado "nó" e são definidos a partir da subdivisão sucessiva do conteúdo ("subnós").

As árvores do Conhecimento contém informações validadas sobre todas as etapas da cadeia produtiva dos produtos (cultivo e criação) e sobre os temas diversos. Além dessas informações, a Agência de Informação Embrapa possibilita ao usuário o acesso a recursos de informação (artigos, livros, arquivos de imagem e som, planilhas eletrônicas etc.) na íntegra.

Como acessar a informação

A informação pode ser acessada por navegação em árvore hiperbólica (forma gráfica da Árvore do Conhecimento), navegação em hipertexto, ou pela utilização de serviço de busca.

  • A navegação em árvore hiperbólica possibilita visualizar as ramificações ou subnós de cada nó básico.
  • A navegação em hipertexto permite a exibição do conteúdo do nó ou subnó, bem como o acesso à pasta de documentos.
  • O serviço de busca permite que o caminho percorrido até a informação seja identificado na árvore hiperbólica ao se digitar o assunto desejado na caixa de busca.
  • A busca avançada permite a recuperação da informação com qualidade e precisão.