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quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Bahia negocia vinda da primeira indústria de turbinas eólicas da América Latina


Em paralelo às discussões mundiais sobre o futuro climático do Planeta, em Copenhagen, o Governo da Bahia assinou, durante o evento, um protocolo de intenções com a multinacionalAlstom, em prol da energia limpa. O acordo, firmado no Convento do Carmo Hotel, prevê a instalação da primeira unidade industrial de turbinas eólicas na América Latina.


"Escolhemos a Bahia por duas razões principais. A primeira delas é o potencial eólico do Nordeste e a segunda é, justamente, a melhor estrutura apresentada pelo estado dentro desta região", explicou o presidente da filial brasileira, Philippe Delleur, ressaltando o compromisso da empresa francesa em participar do desenvolvimento responsável do Estado.

A nova fábrica, a ser instalada no Pólo Industrial de Camaçari, terá suas atividades voltadas à construção de turbinas para geração de energia elétrica a partir do vento (eólica). A capacidade prevista é de 300 megawatts anuais. O suficiente para alimentar uma cidade de médio porte com energia renovável, enfatizando o compromisso estadual com as políticas ambientais.

Estima-se o investimento inicial de R$ 50 milhões, com a possibilidade de faturamento anual de até R$ 1 bilhão e a implantação de 150 empregos diretos. Em contrapartida, o governo concederá incentivos fiscais, além de infraestrutura necessária para instalação do empreendimento e apoio destinado à obtenção de financiamentos.

"O acordo é resultado de um processo iniciado em março de 20o9, quando viajamos à França para iniciar as discussões. Com a vinda desta empresa mundial, ganhamos competitividade, energia limpa e uma cadeia produtiva em torno do que será montado", afirmou o governador Jaques Wagner, enfatizando os atuais saldos positivos em conseqüência da atração de investimentos para o estado, a exemplo dos R$ 2,4 bilhões anunciados pela Ford, em novembro.

"Fechamos o mês de novembro com o saldo positivo de 13.240 empregos, o melhor novembro do país desde que a série Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) é pesquisada", informou Wagner.


Links referenciados

www.ba.gov.br

Alstom
www.alstom.com.br

Fonte: Jornal Agrosoft
http://www.agrosoft.org.br/agropag/212958.htm

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Ceará tem 118 projetos para leilão de eólica

17/11/2009

Edital do leilão, que acontecerá no dia 14 de dezembro, foi divulgado pela Aneel. Habilitações saem no fim deste mês

Empreendimentos podem gerar carga de reserva de até 13.341 MW para o Brasil. Contratos serão de 20 anos. Foto: Kid Júnior

O Ceará é o segundo estado com maior número de projetos cadastrados para o primeiro leilão de energia eólica do Brasil, que será realizado no dia 14 de dezembro. Com 118 empreendimentos inscritos, fica atrás apenas do Rio Grande do Norte, com 134. No último dia 11, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgou o edital do leilão, que tem prazo inicial para suprimento energético a partir de 1º de julho de 2012.

O leilão será exclusivamente voltado para contratação de fonte eólica e será realizado na modalidade de reserva, que se caracteriza pela contratação de um volume de energia além do que seria necessário para atender à demanda do mercado total do País. Os Contratos de Energia de Reserva (CER) terão duração de 20 anos e serão celebrados entre os agentes vencedores e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e o preço máximo para submissão de lances é de R$ 189 por megawatts/hora (MW/h). As empresas cearenses interessadas no leilão, somadas, têm potencial para gerar 2.743 MW. Apenas os estados do Rio Grande do Sul, com 2.894 MW e do Rio Grande do Norte, com 4.745 MW, apresentam projetos com maior capacidade de geração de energia eólica.

Habilitações

Na última semana deste mês, segundo informou a assessoria de comunicação da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), serão divulgadas as empresas que terão habilitações técnicas aprovadas. Na fase seguinte, os participantes não outorgados deverão depositar garantia no valor de 1% do empreendimento, enquanto os outorgados deverão desembolsar R$ 20 mil por lote.

A EPE recebeu 441 projetos, de 11 estados das regiões Nordeste, Sul e Sudeste, com capacidade para gerar um total de 13.341 MW. A importância do leilão pode ser medida na comparação desse potencial com o que Itaipu produz, 14 mil MW.

O leilão seguirá o modelo de inversão de fases, com habilitação posterior para as usinas vencedoras. Foi definido um conjunto tarifário alternativo de TSUT (Tarifa de Uso do Sistema de Transmissão).

Confiabilidade

De acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME), a nova fonte de energia permitirá aumentar a confiabilidade do sistema de oferta e energia do País.

Na avaliação de Mauricio Tolmasquim, presidente da EPE, o grande número interessadoss em investir na geração eólica permite antever uma forte competição no leilão, que propiciará contratação de energia a preços atrativos para o consumidor.

"O sucesso do leilão está garantido, na medida em que o interesse dos empreendedores superou as expectativas até do mais otimista dos analistas. Basta constatar que o total de capacidade inscrita equivale a cerca de dez usinas nucleares como a de Angra 3", destaca.

GUTO CASTRO NETO
REPÓRTER

Fonte: Jornal Diário do Nordeste. Caderno Negócios. 17 de novembro de 2009.
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=692751

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Brasil ganha novo Parque Eólico no Ceará




No ultimo dia 20 de agosto, o Brasil ganhou um novo Parque Eólico, localizado no Ceará. O empreendimento é fruto da aliança entre dois grandes líderes no setor energético na América Latina: Cemig e IMPSA. Com 325 hectares e 19 aerogeradores, o Parque Eólico de Praias de Parajuru é o primeiro de três usinas a serem construídas no estado. Ainda serão instaladas as centrais: Praia do Morgado e Volta do Rio, no município de Acaraú. Juntas, terão capacidade para gerar 99,6 MW. A intenção é que nos próximos 20 anos esta energia gerada seja comercializada para a Eletrobrás.

Limpa e renovável. Assim é a fonte eólica, considerada a mais natural do planeta. Essa alternativa é gerada em parques que concentram vários aerogeradores – turbinas em forma de cata-vento ou moinho instaladas em regiões de ventos fortes. É utilizada para substituir combustíveis naturais (não renováveis e sujeitos a escassez), como o carvão, petróleo e gás natural, auxiliando na redução do efeito estufa e, consequentemente, no combate ao aquecimento global.

Pioneira na operação de usina eólica no País, ao construir a Usina Morro do Camelinho, em 1994, a Cemig tem mais de 90% de fontes limpas. O presidente da Companhia, Djalma Bastos de Morais, destaca que a participação nos parques eólicos está em conformidade com a estratégia da empresa e do Governo de Minas que é de “crescer de forma sustentável, econômica, social e ambiental.”

Líder latino-americana em energias renováveis, a IMPSA considera o Brasil um mercado chave. A empresa argentina está trabalhando na implantação de mais outros 10 parques eólicos no País, na região de Santa Catarina. “Pretendemos desenvolver uma matriz energética mais equilibrada e limpa no País”, diz o representante da IMPSA no Brasil, Luis Pescarmona.

Os parques eólicos fazem parte do Programa de Incentivo a Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), desenvolvido pelo Governo Federal, sob coordenação do Ministério de Minas e Energia (MME). A iniciativa visa fomentar o desenvolvimento das fontes renováveis como as eólicas, biomassas, solares, e de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH’s).

Links relacionados:





Post enviado por Thamires Andrade (thamires@webcitizen.com.br), da WebCitizen.